quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Brasileiro destaca concorrência forte de pilotos com grandes apoios em seus países, como Perez e Maldonado, e usou exemplos próprios


Incerto sobre seu futuro na próxima temporada na F-1, Rubens Barrichello comentou sobre as movimentações que acontecem no mercado de pilotos para 2012.
O piloto de 39 anos, que pode cumprir seu 20º campeonato completo caso renove com a Williams, afirmou que surpresas sempre podem acontecer em cima da hora no grid, e que recebeu outras propostas menos interessantes de equipes menores.
"A F-1 apresenta surpresas e não dá para falar. As equipes menores sempre dependem de outros 'pingos nos is'. Já recebi outras propostas, mas nada que eu gostaria de fazer", destaca Barrichello, que admite a dificuldade de disputar com pilotos como Sergio Perez e Pastor Maldonado, por conta do forte apoio que eles recebem de seus países.
"É uma realidade. A F-1 precisa de dinheiro, é um esporte caro. A sorte que eles têm é que o país deles os apoiam muito. Não adianta fazermos um IBKart, uma F-Future se o país não empurrar. A gente precisa de apoio para dar uma chance", comenta, destacando um exemplo acontecido em sua própria carreira: "Se não fosse uma pessoa extraordinária com a Arisco que me patrocinasse, eu não estaria na F-1."
Ouvido pelo TotalRace, o veterano teme que o país fique fora do cenário da F-1 não pela falta de talento, mas por conta do patrocínio, que se tornou algo tão importante quanto. "Talento a gente sempre têm. Se eles vão chegar, aí é discutível. Tem que começar a plantar agora, pois eu tenho medo de que a gente possa perder espaço."
Por fim, Barrichello comentou o desejo que o move para seguir competindo: "O que eu quero é ganhar. Eu não corro só por dinheiro. É muita paixão. Eu quero um carro competitivo e uma chance como aquela da Brawn, que foi sensacional."

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