domingo, 31 de julho de 2011

Chuva influencia na Hungria e Button vence em seu 200º GP


Prova foi movimentada desde o começo com a instabilidade do tempo; inglês herda vitória após sequência de problemas de Hamilton
A chuva transformou o geralmente monótono GP da Hungria de F-1 em uma das corridas mais movimentadas do ano. Além disso, a água tirou a força da Red Bull e alçou Jenson Button ao lugar mais alto do pódio com a McLaren em seu 200º GP.
A McLaren, inclusive, podia ter feito uma dobradinha, pois Lewis Hamilton dominou parte da prova, até rodar e retomar o caminho de maneira perigosa, quase acertando Paul di Resta. 
 
Além disso, o inglês apostou na chuva na parte final da prova, e foi obrigado a parar novamente para recolocar pneus de pista seca, fazendo incríveis seis paradas e terminando em terceiro.
 
À frente dele, Sebastian Vettel bem que tentou brigar pela vitória nos períodos de instabilidade do tempo, mas logo deixou de ser páreo para Button e recebeu a bandeirada com 7s3 de desvantagem, mas com bons pontos na conta.
 
Fernando Alonso, que parou quatro vezes com a Ferrari e chegou a perder o controle do carro em determinados momentos, conseguiu garantir um lugar no pódio com o terceiro posto, seguido de Hamilton e Mark Webber, da Red Bull.
 
Felipe Massa, da Ferrari, foi o sexto após uma corrida complicada (chegou a rodar e bater em determinado momento da disputa) e uma desvantagem de 1min23s para o vencedor no fim. Apenas os pilotos das três equipes grandes terminaram nos pontos.
 
Paul Di Resta foi um bom sétimo com a Force India, enquanto as duas Toro Rosso pontuaram, com Sebastian Buemi em oitavo e Jaime Alguersiari em décimo. Entre os dois, ficou a Mercedes de Nico Rosberg. Rubens Barrichello foi 13º com a Williams.
 
A próxima corrida da temporada acontece daqui quase um mês, com o GP da Bélgica no dia 28 de agosto.

sábado, 30 de julho de 2011

Vettel dá pulo do gato no fim e conquista pole na Hungria

Nos instantes finais, alemão faz volta voadora; Hamilton divide primeira fila, seguido de Button e Massa. Alonso é quinto



Com muito sofrimento, Sebastian Vettel reconquistou sua posição de favorito no grid de largada para o GP da Hungria de F-1.
Depois de ficar uma corrida longe da primeira fila, o alemão da Red Bull cravou a pole position nos instantes finais em Hungaroring, tirando da cartola o tempo de 1min19s815.
 
Vettel travou uma disputa final com Fernando Alonso, da Ferrari, mas o espanhol, que havia liderado o Q1 e o Q2, fez 1min20s365 e viu outros três pilotos tomarem sua posição: Lewis Hamilton e Jenson Button, da McLaren, além do parceiro, Felipe Massa.
 
Massa, inclusive, superou Alonso em uma classificação pela primeira vez nesta temporada, ficando somente 0s015 à frente do companheiro de equipe. Pior que Alomso, só Mark Webber, que parte em sexto com a Red Bull.
 
Apenas 0s659 separaram os seis primeiros no grid de largada.
 
Fechando o "top 10", três motores Mercedes e um Ferrari: Nico Rosberg, da Mercedes, foi o sétimo, com o parceiro Michael Schumacher em oitavo; entre os dois, ficou Adrian Sutil, da Force India. Sergio Perez, com a Sauber, sai em décimo.
 
A segunda metade do grid não viu muitas surpresas e Rubens Barrichello, da Williams, parte em 15°, duas posições à frente do companheiro Pastor Maldonado. O GP da Hungria de F-1 está marcado para às 9h (de Brasília), com transmissão da Rede Globo e das Rádios Jovem Pan, Bandeirantes, Globo, CBN e Estadão/ESPN.

Grid de largada
 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Barrichello confia em volta do Kers e traçado húngaro

Animado para correr em pista semelhante a Mônaco, onde a Williams foi bem, piloto acredita que poderá lutar pelos pontos


Rubens Barrichello não teve vida fácil no GP da Alemanha. Classificou e correu sem o Kers, andou o final de semana todo no meio do pelotão – terminou em 14º em todas as sessões – e acabou dando apenas 16 voltas na corrida, antes de abandonar com um vazamento de óleo.

Mesmo reconhecendo que a Williams não terá muitas novidades de uma semana para a outra até o GP da Hungria, o piloto acredita que a solução das questões de Nürburgring já o ajudará a melhorar a performance.

“A gente não tem muita mudança para levar para a Hungria. Já relatei que correr sem o Kers é praticamente dar a cara para bater, porque fica muito difícil defender posição e ultrapassar. Acho que na Hungria, principalmente, por ser uma pista de baixa velocidade, o Kers vai representar mais do que quatro décimos. Então, pelo menos vou tê-lo de volta, mesmo que isso implique em algumas outras perdas. Mas tem de ser desse jeito.”

Além da questão do Kers, o brasileiro espera que o traçado húngaro influa positivamente no rendimento do carro.

“A Hungria é uma pista diferente, de baixa velocidade, como Mônaco, e pode trazer algumas diferenças de ritmo de prova. Não vamos para lá já derrotados, porque tivemos uma perda grande em Nürburgring.”

Para Barrichello, o fato da Williams ter andado bem em Mônaco, com Pastor Maldonado permanecendo por toda a prova na zona de pontuação até uma colisão com Lewis Hamilton no final, dá esperanças para a equipe.

Hungria: local de lembranças e expectativas para Massa


Brasileiro retorna ao palco do acidente mais grave de sua carreira e torce para pneus e calor ajudarem a Ferrari neste fim de semana
O GP da Hungria pode ser uma corrida sem muitas emoções, mas traz memórias a diversos pilotos do grid, como Felipe Massa.
 
O brasileiro da Ferrari, atingido por uma mola desprendida do carro de Rubens Barrichello na classificação para a edição de 2009, destaca a enorme conexão que criou com o povo húngaro por conta disso, agendando uma nova visita aos que o ajudou.
 
"Após o que aconteceu dois anos atrás, Budapeste e o povo húngaro são uma parte importante da minha história. Por isso, pretendo me encontrar novamente com as pessoas que me ajudaram neste período difícil, na pista e no hospital", comenta.
 
"Desde o acidente, ganhei muitos fãs por lá. Não acho que eles viraram meus torcedores por causa do que aconteceu, mas por ter passado um tempo em Budapeste e me recuperado totalmente, o que foi como uma vitória para mim. E essas pessoas se sentem parte desta vitória."
 
Voltando suas atenções para a corrida deste ano, Massa celebra o fato de a Pirelli levar pneus supermacios e macios, que se adaptam melhor ao carro da Ferrari, e, também, às altas temperaturas da Hungria, outro ponto positivo para o time italiano.
 
"Podemos acreditar em outro fim de semana positivo. Junto a isso, temos os pneus macios e supermacios da Pirelli, que se adaptam bem ao nosso carro. Além disso, podemos esperar temperaturas mais quentes na Hungria, o que é bom para nós."
 
Massa também espera mais novidades na 150º Italia: "Nosso programa de desenvolvimento está rolando e teremos pequenos updates neste fim de semana, que, espero, ajudarão a tornar o carro mais forte."
 
O brasileiro acredita que a corrida será muito mais movimentada neste ano. "A natureza de Hungaroring mostra que a corrida aqui é meio que uma procissão. Mas, neste ano, com certeza teremos mais ultrapassagens. Não em grande quantidade, uma vez que a reta principal não é tão longa, mas a asa móvel vai ajudar. Isso e a possibilidade de degradação de pneus em altas temperaturas nos anima a dizer que a torcida pode esperar um grande show no domingo, com boas estrategias para observar. E todas essas condições certamente nos favorecerão."

domingo, 24 de julho de 2011

McLaren vira o jogo e Hamilton vence GP da Alemanha


Com grande largada e pilotagem agressiva, inglês supera rivais na pista; Massa perde quarta posição para Vettel nos pits na volta final
Depois de um fim de semana amargo em Silverstone, Lewis Hamilton jamais imaginaria que, duas semanas depois, estaria no lugar mais alto do pódio.
O inglês da McLaren foi o grande nome do GP da Alemanha, tomando a ponta na largada e sustentando sua posição a qualquer custo dentro da pista, disputando diretamente com seus principais concorrentes, Mark Webber e Fernando Alonso.

Ao largar em segundo, Hamilton tracionou melhor e contornou a primeira curva na frente. Na 13ª volta, errou a curva e chegou a ser brevemente ultrapassado por Webber, com Alonso na cola dos dois.
 
O inglês só perdeu a posição durante as paradas, chegando até a ser superado por Alonso nos boxes, mas tomando a posição curvas após a saída dos pits. A partir de então, Hamilton abriu uma pequena diferença para Alonso e foi sustentando-a até a bandeirada.
 
A seis voltas do fim, no entanto, Alonso tentou uma jogada típica do truco: uma volta após Hamilton parar e perder tempo, o asturiano arriscou, deixou a equipe esperando e ficou uma volta a mais para tirar vantagem. No entanto, o blefe não deu certo e o antigo rival voltou na ponta.
 
A Alonso restou o segundo lugar, outro bom resultado após a vitória em Silverstone, com Webber, assim como na Inglaterra, não conseguindo acompanhar o ritmo dos dois e terminando em terceiro, completando o pódio.
 
Já a grande disputa do fim da corrida ficou por conta de Felipe Massa e Sebastian Vettel. O alemão, com perda de rendimento desde as primeiras voltas, caiu logo cedo para quarto, e perdeu a posição para Massa nos boxes. O brasileiro da Ferrari e o atual campeão, da Red Bull, duelaram até as voltas finais.
 
Os dois, inclusive, atrasaram até a última volta para colocarem os pneus médios, como manda o regulamento. E foi neste momento que Vettel levou a melhor sobre o brasileiro, tomando a quarta posição e relegando Massa a quinto. Adrian Sutil (Force India), Nico Rosberg (Mercedes), Michael Schumacher (Mercedes), Kamui Kobayashi (Sauber) e Vitaly Petrov (Renault), completaram os pontos.
 
Rubens Barrichello, por sua vez, foi o segundo piloto da pista a abandonar, após 19 voltas completadas, com um problema de motor no seu Williams, assim como Jenson Button, da McLaren, que teve problemas hidráulicos. A próxima etapa acontece daqui uma semana, no circuito de Hungaroring, na Hungria.

Resultado final:
 

domingo, 10 de julho de 2011

Alonso aproveita erro da Red Bull e vence o GP da Grã-Bretanha

Alonso coloca Ferrari no topo pela primeira vez em 2011
Fernando Alonso, com um terceiro stint rapidíssimo e um erro no pitstop da Red Bull, venceu o GP da Grã-Bretanha. Sebastian Vettel conseguiu se manter em segundo lugar, com Mark Webber em terceiro. Lewis Hamilton e Felipe Massa chegaram se tocando, com o inglês à frente. Rubens Barrichello foi o 13º.

A exemplo do que aconteceu na Espanha, Webber perdeu a posição para Vettel largando da pole e Massa freou cedo na primeira curva e perdeu a posição para Button. Alonso chegou a colocar lado a lado com Webber, mas não conseguiu a ultrapassagem. Barrichello não largou bem e caiu para 20º. Quem começou arrasando foi Hamilton, que na segunda volta já passou o companheiro e à quinta colocação.

Devido a uma pancada de chuva antes da largada, os pilotos largaram com pneu intermediário, mas durante a corrida apenas alguns pingos caíram sobre a pista.

Na quarta volta, Hamilton cometeu um erro e passou reto, mas não perdeu posição e logo voltou a ficar na cola de Massa.

Com a pista secando e os pneus intermediários se deteriorando, Webber começou a sofrer pressão de Alonso; e Massa, de Hamilton.

Após danificar o bico em uma colisão com Kobayashi, Schumacher foi o primeiro a colocar pneus slick. E voltou fazendo setores mais rápidos da pista. Foi o que Button precisava para ser o primeiro dos ponteiros a arriscar.

Hamilton chegou a ultrapassar Massa, mas saiu novamente da pista e o brasileiro recuperou a posição. Neste momento, Alonso estava lado a lado com Webber e os dois fizeram suas paradas, na volta 13. Hamilton também aproveitou para parar. Massa e Vettel entraram na volta seguinte.

Com a volta que ficou a mais na pista, Hamilton ganhou a posição de Massa, que passou a sofrer a pressão de Button, com os pneus mais aquecidos e, em uma bela briga, o inglês pulou para quinto. Na volta seguinte, foi a vez de Hamilton passar Alonso.

Schumacher recebeu uma punição pela manobra em Kobayashi e perdeu tudo o que havia ganho com a aposta pelos slicks. Quando cumpriu o drive though, o alemão era oitavo. Quem também foi punido foi justamente o japonês, por ter sido liberado nos pits em cima de Maldonado.

Barrichello, que logo no início da corrida ultrapassou os carros das equipes nanicas, manteve-se na 18ª colocação por grande parte da prova.

Com 20 voltas completadas, Vettel liderava com 3s6 de vantagem para Webber, que tinha 2s7 para Hamilton que, por sua vez, mantinha cerca de um segundo para Alonso, que era o mais rápido dos quatro, após ter tido dificuldade nas primeiras voltas com o slick.

Na 24ª volta, Alonso passou a 0s2 de Hamilton na linha de chegada e passou o inglês com a ajuda da asa dianteira móvel. O piloto da McLaren logo foi para o pit para fazer sua segunda parada, sendo o primeiro dos líderes a fazê-lo. Voltou à pista fazendo os setores mais rápidos da pista.

Paul Di Resta vinha em oitado quando a Force India se atrapalhou com os pneus no pitstop, o que o levou ao 16º lugar. A corrida do escocês foi de mal a pior quando o piloto danificou a asa dianteira em uma colisão que furou o pneu de Buemi.

Na 26ª volta, pararam Webber, Button e Massa. Logo em seguida, Alonso e Vettel. A parada do alemão foi ruim e ele perdeu, não apenas a posição para a Ferrari nos pits, quanto para Hamilton na pista. Como Webber também havia sido superado pelo inglês, Alonso voltou na ponta, com Hamilton em segundo e Vettel em terceiro, à frente de Webber, Button e Massa. Os quatro primeiros estavam separados por menos de cinco segundos.

Andando em um ritmo forte, chegando a andar mais de 1s5 mais rápido que a concorrência, Alonso logo abriu para Hamilton, que passou a sofrer pressão de Vettel.

Na volta 36, Vettel entrou nos boxes, e, dando uma volta a mais, ganhou a posição de Hamilton. Alonso, com quase 10s de vantagem, obtida naquele início de terceiro stint, fez sua terceira parada e voltou em primeiro, com folga.

Nas últimas dez voltas, Hamilton foi avisado de que teria que economizar combustível e Webber começou a se aproximar rapidamente, que passou a virar cerca de um segundo mais rápido que o inglês.

Continuando sua sina de maus resultados em casa, Button teve uma roda mal fixada nos pits e abandonou.

No bloco intermediário, Barrichello conseguiu ganhar posições na segunda metade da corrida e chegou à 13ª colocação, ultrapassando seu companheiro de equipe, Maldonado, que havia largado em sétimo lugar.

Na volta 45, Webber passou Hamilton por fora, com facilidade – e foi Massa que passou a se aproximar do inglês, sendo 2s mais rápido por volta. Mas faltavam apenas seis, e o brasileiro chegou brigando com o inglês. Os dois se tocaram na penúltima curva e o piloto da Ferrari escapou da pista, chegando logo atrás do piloto da McLaren.

Quem também esboçou um ataque foi Webber para cima de um lento Vettel, mas foi avisado pela equipe que deveria “manter a distância” e chegou em terceiro.

Alonso abriu ainda mais no último stint, e venceu com 17s de vantagem para Vettel. Foi a 27ª vitória de Alonso, igualando Jackie Stewart como o quinto maior vencedor da história da Fórmula 1.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ferrari garante que Massa fica em 2012


Presidente da escuderia disse estar satisfeito com piloto brasileiro

O presidente da Ferrari comentou nesta terça-feira sobre o desempenho de Felipe Massa na Fórmula 1. Luca di Montezemolo disse estar feliz com o brasileiro e voltou a afirmar que a escuderia italiana irá honrar o contrato que fechou com o brasileiro até o fim de 2012. O cartola exaltou a recuperação do piloto na temporada.

Em maio, Montezemolo já havia destacado que Massa não corria riscos para o próximo ano. A declaração do cartola foi dada com o objetivo de acabar com as especulações sobre o futuro do brasileiro. A imprensa europeia apontava Mark Webber e Nico Rosberg como candidatos a ocupar o posto de companheiro de Fernando Alonso.

Em entrevista ao jornal La Repubblica nesta terça, Luca di Montezemolo fez elogios a Felipe Massa. "Estou muito feliz este ano com Felipe, que está reagindo muito bem. Estamos satisfeitos com nossos pilotos, precisamos melhorar o carro para colocar a Ferrari de volta onde queremos", acrescentou Montezemolo.

Apesar de lembrar de Massa, o presidente da Ferrari foi mais enfático ao falar sobre Alonso. O piloto espanhol tem contrato com equipe até 2016. “Estou muito feliz por ter assinado um contrato com ele por um longo tempo, como tivemos com Michael Schumacher”, comentou Montezemolo, que completou.

“O fato de que estarmos juntos, pelo menos, até 2016, é a confirmação de que ambas as partes estão felizes com esta relação”.

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